
Oportunismo, incompetência, desleixo e mesmo uma pontinha de sensacionalismo são o pão-nosso de cada dia, no actual universo televisivo. Mas, que diabos, a Rtp está longe de acoitar um anti americanismo primário!
A uma estatura intelectual como a de Pacheco Pereira, calharia melhor um distanciamento crítico mais próximo da busca da imparcialidade possível. Sobretudo por ser tão assumida e cristalinamente pública a sua inclinação americana.
E, já agora, por envolver circunstâncias em que, como sempre, aliás, os eternos conspirativos se limitam a multiplicar e desproporcionar aspectos realmente pouco plausíveis dos factos em causa.
Suponho que a inteligência de JPP também se intrigue com a estranha inconsistência das marcas (ou da falta delas) na fachada do pentágono, no local adjacente ao ponto do impacto e que deveriam corresponder ao embate das asas da enorme aeronave.
Um Boeing 757 tem 38 metros de envergadura! Mesmo algo distantes dos 47 metros dos 767 utilizados no WTC, a velocidades presumivelmente semelhantes, estes deceparam, perante os nossos olhos horrorizados, os espessos e numerosos pilares de aço das torres gémeas como se fossem manteiga, ao passo que, aquele, nem os caixilhos das janelas em que teria de ter batido quebrou…
Isto e mais o relvado incólume e o número e dimensões dos destroços e tantas outras inegáveis interrogações permitem distinguir o ataque ao pentágono dos outros atentados desse dia.
E se outras tantas perplexidades resultam da admissão destas hipóteses, [que aconteceu ao 757 do voo 77, passageiros e etc.] isso só por si não deve, não pode impedir-nos de exigir explicações mais convincentes. Nem a ameaça de anti americanismo básico constitui mordaça de dignidade aceitável.
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